Palestrante: Silvania
Data: 10/07/2017
OBSESSÃO E AUTO-OBSESSÃO: QUEM É O CULPADO?
Diante de nossa disposição em permanecer na condição de vítimas, nos habituamos a culpar o mundo externo pelos fracassos e insucessos. A família, o chefe, a situação econômica, a política, o tempo ou ainda, o obsessor, são os vilões.
Nossa vida está difícil, os relacionamentos não dão certo, as finanças vão mal, e sempre existe um culpado, que claro, não somos nós.
Temos o hábito negativo de colocar a responsabilidade sempre no outro e muitas vezes no obsessor, esquecendo, contudo, que nós o atraímos face ao nosso estado vibracional.
A única diferença entre nós e um obsessor é que ele está desencarnado e nós no corpo físico, mas ambos com sentimentos, emoções e pensamentos, inclusive negativos.
Esquecemos que a maior e mais silenciosa forma obsessiva é a auto-obsessão, que sem sombra de dúvidas, praticamos.
Há auto-obsessão quando nos depreciamos, nos cobramos demais, sentimos culpas tóxicas, remoroso, nos criticamos, vendo somente nossos defeitos, isso porque esquecemos de nossa origem divina.
Fingimos para os outros e às vezes até para nós mesmos que somos bonzinhos, nos surpreendemos com atitudes egoístas de outras pessoas, fingimos não sentir nada maléfico, mas nosso coração diz ao contrário, porém, o orgulho nos cega, nos cobre com o véu de maia.
Somos obsessores de nossos semelhantes quando julgamos, queremos sempre ter razão, e pousamos de espiritualistas comprometidos.
Agimos como obsessores quando sentimos inveja, raiva, ódio de quem está próximo e confundimos esses sentimentos, na verdade fingimos que estamos sendo injustiçados e estamos certos em manifestá-los.
Outro ponto importante é não ter medo extremo, achar que tudo que acontece em nossa vida de negativo é porque existe algum desencarnado perto, que somos crianças indefesas.
Nada disso, pois com nossa vibração, atraímos quem está na mesma freqüência, de sentimentos, emoções e pensamentos, então não pense que somos as vitimas e o obsessor o culpado. Sempre existe uma união de sintonias, uma afinidade energética.
Colocar a culpa em um ser desencarnado revela falta de maturidade emocional e espiritual. A pessoa que está sintonizada com uma energia obsessiva vibra na mesma freqüência, ou seja, sente, pensa, manifesta as mesmas emoções e sentimentos.
No universo, semelhantes se atraem, é uma lei universal e não tem como ser diferente. É preciso modificar o estado vibracional, sem culpar ninguém.
A pior obsessão é a auto-obsessão, que é silenciosa e disfarçada, e ela que abre caminho para as demais formas obsessivas.
Portanto, se queremos paz, amor, tranquilidade na vida, com energias positivas, companhia de mestres e anjos, nessa energia temos que vibrar. Temos que fazer a nossa parte, agirmos com mais seriedade e discernimento espiritual.