SAÚDE INTEGRAL – MENTAL, FÍSICA, EMOCIONAL, ESPIRITUAL
Mente sã, corpo são.
Não há entre nós quem não deseje ter uma vida plena, realizada e de satisfação.
Porém, poucos de nós lembramos que, além do corpo e da mente, somos ainda seres emocionais. E, portanto, devemos também cuidar de nossas emoções a fim de termos saúde.
Quantas vezes já paramos para analisar quais as emoções que trazemos na alma? Quantas vezes nos perguntamos se as emoções que cultivamos são saudáveis ou são nocivas?
Quanto poderá nos fazer mal carregar um sentimento de raiva ou ressentimento por alguém? E se carregamos a mágoa por uma situação mal resolvida, isso não nos fará mal?
Todas as vezes que percebemos que nossa alimentação está inadequada, antes de adoecermos, a modificamos. Cortamos o excesso de gordura ou açúcar, diminuímos o sal.
E com as emoções, devemos agir da mesma forma. Toda vez que nos deparamos com sentimentos que nos fazem mal, que nos prejudicam, é necessário o mesmo esforço, a fim de que sejamos plenamente felizes.
Para se viver em plenitude, faz-se necessário que cuidemos de nossa vida em todos os seus aspectos.
Estudos e mais estudos têm sido produzidos, ligando a qualidade de nossos pensamentos à saúde do corpo físico.
Nunca se falou tanto em somatização.
As ciências tradicionais ocidentais finalmente encontraram na alma humana a fonte da saúde e da doença. (visto que os orientais já sabem disso faz tempo)
O seu corpo dá sinais de que as suas emoções não andam bem.
Sabe aquela dor nos ombros por carregar o mundo nas costas?
Ou aquela dor de garganta por engolir muito sapo e não conseguir dizer o que sente?
Aqueles problemas no estômago por não conseguir digerir tanta preocupação?
Quando os sintomas no corpo aparecem, é importante se lembrar bem de dois aspectos: o primeiro, tratar SIM o sintoma físico (às vezes a origem pode não ser emocional, mas puramente biológica e, mesmo que seja, é preciso tratar corretamente e dar a devida atenção médica a cada enfermidade nossa); o segundo é investigar as causas e agir nelas. Um dos principais indícios de que o sintoma físico pode ter origem emocional é a recorrência – uma dor sempre tratada, mas que sempre reaparece, por exemplo. Gripes constantes, gastrites ou outras “ites”…
Não existem doenças, mas sim doentes. O pensamento em desequilíbrio, a alma enferma e desestabilizada, produz no organismo o desajuste das células.
Em contrapartida, a mente sã, povoada de pensamentos de alegria, cooperação e amor, gera naturalmente, no corpo físico, a harmonia celular, produzindo saúde em abundância.
Vejamos alguns exemplos: a ansiedade estimula a secreção de adrenalina, que sobrecarrega o sistema nervoso e o descontrola;
O pessimismo perturba o aparelho digestivo e produz distúrbios gerais;
O medo e a revolta são agentes de úlceras gástricas e duodenais de curso largo;
Da mesma forma, a tranquilidade, o otimismo, a coragem são estimulantes que trabalham pela harmonia emocional e orgânica, produzindo salutares efeitos na vida.
Os pensamentos emitidos atraem ou sintonizam outros semelhantes (encarnados e desencarnados), nas mesmas faixas de ondas mentais por onde transitam as aspirações e os estados psíquicos de toda a Humanidade.
Assim, levando tudo isso em conta, é importante que nos acostumemos a pensar de forma edificante.
Assumamos uma postura vitoriosa. Atraiamos pensamentos salutares.
O cérebro é antena que emite vibrações e as capta incessantemente.
Irradiemos a ideia do bem, do progresso, da paz, e captaremos, por sintonia, equivalentes estímulos para o nosso bem.
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Bem pensar é a elevada forma de viver.
Alegria é saúde.
Podemos diariamente exercitar a substituição de maus por bons pensamentos, mudando os hábitos mentais, modificando as preferências e escolhas de leituras, notícias, artes e informações com as quais temos contato constante.
Orai e vigiai. - A nobre expressão cristã aplica-se com perfeição neste caso.
A oração eleva os pensamentos, fazendo-os entrar em contato com questões mais nobres e profundas da vida.
A vigilância faz-nos cuidar daquilo que anda em nossa mente, das cores impressas em nossos muitos pensares diários.
A qualidade de nossos pensamentos e sentimentos determina a saúde de nosso corpo físico.
Experimentemos analisar com cuidado, ao final de cada dia, quais os sentimentos que povoaram nosso coração ao longo da jornada. Fiquemos satisfeitos quando encontrarmos nele a gratidão, a compaixão, o amor.
Porém, se em algum dia encontrarmos a raiva, a inveja, o desejo de vingança, analisemos com cuidado suas origens e busquemos, com tranquilidade, substituí-los, a fim de que a saúde se faça em nós, no corpo, na mente e no coração.